quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A princesa e o grilo 
Samira Beatriz
    Num dia não muito quente e não muito frio, uma menininha jovem, sonhava ter um cabelo longo e liso.
     Mas não podia, pois a rainha e o rei não a deixava, porque ela era muito pequena.
     A menininha, chamada Verônica, ficou muito chateada com aquilo que seus pais lhe disseram.
    Então, foi para o seu quarto, sentou na cama, e pensou um pouco por que não podia ter seus cabelos grandes naquela idade, e chorou.
    A janela do quarto estava aberta, e ali, estava um grilo, e viu que a princesinha estava triste e chorando.
    -Que barulho chato!De onde vem isso? - Perguntava Verônica curiosa.
    -Calma!Sou um grilo, não precisa fechar a janela, se quiser, eu paro com o meu barulho.
    -Quem falou isso?! - Gritou Verônica assustada - Onde você está?
    -Aqui na janela...
    A princesa foi à janela: 
    -Nossa!Você é um grilo mesmo!Mas... Você fala!Como pode falar?
    -Depois eu lhe digo, eu ouvi você chorar, por que você estava chorando?
    -Bom, é que meus pais não me deixam ter cabelos longos e lisos por que sou muito pequena...
    -Mas, por que quer longos e lindos cabelos?Você tem cabelos médios, e cachinhos muito bonitos!Por que quer ter longos cabelos? 
    -É que acho feio meu cabelo assim... Não me acho bem assim.
    -Sei como é não gosto de mim, sou um grilo, não faço nada, só canto o tempo todo. 
    -Falando nisso, por que é um grilo que fala?
    -Bom, acho que está na hora de contar...
    -Conte! - Dizia Verônica animada.
    -Foi em um dia, quando estava tendo um dia maravilhoso, quando eu cometi um errinho, eu quebrei uma regra, eu desagradei minha fada, ela ficou chateada, mas como a fada era boa, resolveu me transformar em um grilo, e quando encontrar alguém que acredite em mim,que me dê  amor e carinho, que me transformo em menino de novo, e quando ainda jovem, poderei me casar e todos os desejos poderá se realizar.
    Verônica entendeu tudo, escondeu o grilo em seu quarto, mas pediu para que fizesse silêncio, ou fazer de conta que está la fora para seus pais não desconfiarem de que um grilo morasse no quarto.Deu carinho e amor para o grilo, o grilo gostava daquilo.
    Passou um tempo até ela ficar jovem, o grilo se transformou em um garoto, depois, foi crescendo a cada segundo até chegar na idade da princesa.
    Verônica ficou feliz, apresentou o garoto, que antes era um grilo, e disse que os dois se apaixonaram um pelo outro.
    -Diga-me seu nome, lindo jovem. - Perguntou a rainha, mãe de Verônica.
    -Rafael, vossa majestade.
    -Quer pedir a mão de minha filha?
    -Sim, vossa majestade.
    A rainha e o rei conversam e se decidiram:
    -Nós deixamos você pedir mão de nossa filha. - Dizia o rei e a rainha ao mesmo tempo.
    Aconteceu o casamento no dia seguinte.
    O rei convidou seus parentes e amigos para comemorar o casamento da filha, Verônica.
    O lugar era em um jardim.
    A música começou, e o casamento também.
    Lá estava Rafael, contente pensando em Verônica.
    E lá estava vinda Verônica, pensando em Rafael e no primeiro dia em que se conheceram, quando Rafael ainda era um grilo.
   O casamento ocorreu, deram as alianças e é também ocorreu o beijo. 
  E finalmente, se casaram.
   Depois disso, os cabelos de Verônica começaram a crescer e ficar lisos.
   E todos os desejos se realizaram naquele palácio.
   Chegou à fada de Rafael:
   -Parabéns!Você provou que é um jovem bom, por isso, dou-lhe a benção de agora até o fim!
   Os pais de Verônica e Rafael ficaram mais contentes ainda.
   Agora eles têm a benção dada pela fada.
   E foi sempre assim, felizes e abençoados pela fada até a morte.



    

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Segunda :

O fazendeiro de ouro
Samira Beatriz
  Certo dia na fazenda, estava tudo indo muito bem, o Sol ensolarado para as flores, um pouquinho de chuva para as plantas, e um pouquinho de grama e sementes para fazer as frutas.
  Tudo estava calmo, o fazendeiro dormia enquanto as flores e as frutas cresciam. A área era limpa, não tinha uma sujeira, pois o fazendeiro gostava assim, para que as frutas não se estragassem com o lixo no chão. Ele era o melhor fazendeiro, e chamavam-no de “Fazendeiro de Ouro”. Todos se admiravam ao ver a fazenda de Roberto.
  Todos gostavam de sua fazenda.
  A fazenda de Roberto era cheia de vida,  alegre e com cor, até o espantalho de Roberto era diversão para as crianças.
  Roberto gostava muito daquilo, mais não se achava, porque nasceu de uma família rica, mais com respeito, e amor ao próximo.
  Todos da vizinhança queriam ter uma fazenda igual de Roberto, e pediam para que Roberto fizesse por ele.
  Roberto tinha animais, cavalos, éguas, porcos, vacas...
  Ele cuidava bem de seus animais, pois sabiam que eles também têm coração e sentimentos.
  Todos o chamavam para que cuidasse  dos  animais dos vizinhos.
  O dinheiro que conseguia por trabalhar, para Roberto não era novidade, sempre quando ganhava um dinheiro, guardava um pouco para si, e muitos para os pobres.
  Iria à cidade sempre que podia, pegava o dinheiro que ganhava e ia de caminhonete da fazenda.
  Quando chegava a cidade, procurava as pessoas sem lares, e dava o preço maior que recebia.
 Roberto dava mais dinheiro porque sabia que as pessoas sem lares e sem alimento não tinham nada, e que não adianta dar o que receber do trabalho que realizou e deixar mais para você e menos para a pessoa, é como se você fosse excluída.
  Roberto não queria ferir os sentimentos das pessoas.
  -Olha quem está aí! Roberto! O “Fazendeiro de Ouro” – Diziam as pessoas ao ver Roberto.
  A vizinhança alegrava-se ao  lo ajudando o seu próximo.
  Roberto sempre ajudava gente com dificuldades.
  Os moradores  foram tornando-se iguais ao Roberto, sempre ajudando indivíduos com deficiência e possíveis dificuldades.Alegres na riqueza e na pobreza, gentis, amando ao próximo, não maltratando na riqueza ou na pobreza.
  E assim foram todos pela vida inteira.
  Graças ao Roberto, este mundo é diferente.

 


Uma já veio :

Um Sonho pode se tornar realidade
Samira Beatriz
   Era uma vez num dia lindo, tudo estava perfeito, o Sol brilhando, as flores crescidas os pássaros cantando...
    Tudo estava brilhando, como se aquele fosse o único dia mais legal de todos, mais todos sabiam que aquele dia chegaria...
   Aquele era o único tempo mais legal, muitas coisas legais estarão para acontecer, menos uma coisa, que todos menos esperam, os ratos, as baratas ,lagartixas e principalmente, alguém menos desejável ainda, o Sr. Bob Tunes, conhecido como o “Indesejável”.
  Ele era só, não gostava de ninguém, porque ninguém gostava dele, ele não se interessava por ninguem, porque ninguém se interessava com ele, o pobre Sr. Bob Tunes era ignorado por todos.
  Para todos, o Sr. Bob Tunes era uma ameaça a todos, menos por alguém, seus ratos, baratas e lagartixas e principalmente por um urubu, que o chamava de “Grande Amigo”.
  Então, de repente, foi mandado para um mundo, um mundo diferente, ele era controlado por pessoas de outro mundo, e falava para si mesmo:
-Estou sonhando, ou tudo aqui é boneco?...
-Será que estou num desenho igual ao do “Detona Halph”?
  Ele pensava, pensava e pensava e falava consigo mesmo.
  Ele estava num local onde não havia nada, só quadrados, e parede.
  Então logo se tocou que aquilo era um jogo, chamado Hafibz.
  Muitas pessoas jogavam aquilo.
-Tantos bonequinhos e bonequinhas com roupinhas bonitas, e eu aqui, que só tenho uma camisinha, uma calça, bermuda e um agasalho bem quentinho para mim, quando estiver frio. -Dizia Sr. Bob Tunes olhando para as pessoas com roupas da moda, algumas nem tanto bonitas, mais para Sr. Bob Tunes era a mesma coisa.
  Sr. Bob Tunes ia para todos os cantos, procurava um hotel ao preço que tinha, mais só aceitavam hafibz moedas.
  O Sr. Bob Tunes estava tão triste, que acabou sem ter pra onde morar, que acabou morando na rua da cidade.
  Sentia-se envergonhado com os bonequinhos, porque eles tinham tudo, só Sr. Bob Tunes que não.
  Passou um boneco, era jovem, e falou:
-Nossa! Como o senhor é diferente!
-Como assim diferente?
-Você parece real!
-Horas, mais eu sou real!
-Eu queria ser igual ao senhor... Toma, te dou minhas moedinhas.
-Obrigado garoto! – Dizia contente Sr. Bob Tunes
  Todos que passavam por lá faziam a mesma coisa.
  Sr. Bob Tunes já não se sentia muito triste, e sim feliz, nenhum bonequinho maltratava ele, todos achavam ele diferente, e davam moedinhas para que pudesse ajudar ele.
  E feliz como nunca, Sr. Bob Tunes foi para uma loja e foi comprar roupas para ele.
  E depois comprar uma casinha simples para ele morar.
  Depois comprou alimentos para que pudesse comer.
   Ele viveu feliz, na sua casinha alegre.
  O Sr. Bob Tunes acordou, e para a surpresa dele, é que ele estava dormindo.
  O certo é ele tinha sonhado com tudo aquilo.
  E para outra surpresa, é que tudo se inverteu, menos as pessoas, ele era um bonequinho igual ao hafibz.
  E igual ao sonho, mas com algumas modificações,  passou um jovem menino pela rua, e viu o pobre bonequinho, e disse:
-Nossa! Como o senhor é diferente!
-Como assim diferente?
-Você parece de verdade!
-Horas,mais eu sou de verdade,sou real!
-Eu queria ser igual ao senhor... Tome algumas moedinhas e um dinheirinho para o senhor.
-Obrigado garoto!
  O Sr. Bob Tunes arregalou os olhos e começou a pensar: Será que eu sonhei que eu fui uma pessoa num jogo chamado hafibz, e todos os bonequinhos tinham roupa depois me deram dinheiro e fui comprar roupa casa e alimento, depois acordei, aconteceu de novo e será que neste momento estou dormindo?
Depois de ter pensado nisso, veio pessoas, viram ele e fizeram a mesma coisa.

E nunca mais o Sr. Bob Tunes foi triste e morador de rua, e foi feliz até a morte.